Adult Education in Florianopolis - FEJAFLORIPA
Homepage do Fórum: http://fejafloripa.org.br
Email do grupo de discussão: ejafloripa@googlegroups.com
Email da Diretoria do FEJAFLORIPA:fejafloripa@fejafloripa.org.br

27/02/2011

"TEMPOS MODERNOS": RELAÇÕES ENTRE AS NARRATIVAS DE ALUNOS DE EJA E A CULTURA DO TEMPO ESCOLAR

Autor(a):
RAFAEL WIONOSCKY GARCIA
Titulação:
Mestrado em Educação
Data:
28/02/2011
Local e horário:
Sala 618/CED/UFSC, 16hs
Título do Trabalho:
"TEMPOS MODERNOS": RELAÇÕES ENTRE AS NARRATIVAS DE ALUNOS DE EJA E A CULTURA DO TEMPO ESCOLAR
Linha de Pesquisa:
Educação e Comunicação
Palavra-Chave:
EJA, Cinema, Mídia-Educação, Tempo.
Orientator(es):
Dra. Gilka Elvira Ponzi Girardello
Banca:

Examinadores: Dra. Ingrid Dittrich Wiggers (UnB) e Dr. Leandro Belinaso Guimarães (CED/UFSC); Suplente: Dra. Mônica Fantin (CED/UFSC)

Resumo:
Este trabalho de pesquisa realizado junto a uma turma de EJA, na região do Morro das Pedras - Florianópolis/SC, teve por objetivo analisar as narrativas de um grupo de alunos percebendo a relação entre suas histórias e contextos sociais frente a uma cultura linear do tempo, emblemática de um modelo educacional que prepara para um futuro pré-definido,  muitas vezes indiferente à singularidade dos sujeitos que habitam a escola. Partindo do pressuposto de que as trajetórias de impedimentos, sofridas por esses alunos a longo de sua experiência de escolarização, constroem nesses sujeitos a idéia de que seus tempos de vida sejam considerados "tempo perdido", procuramos desenvolver um conjunto de práticas e questionamentos que ampliasse visões estreitas a cerca dos tempos de aprendizados. Neste sentido, o uso de formas de expressão artística, como o filme Tempos Modernos (Chaplin, 1936) numa dimensão mídia-educatica serviu como mote para uma reflexão sobre um "estar no mundo" alienado pela força de uma cultura do tempo própria da modernidade. Buscamos que tal reflexão nos remetesse a questionamentos sobre a ausência de memórias, traços identitários e de tempos de vida dos alunos nas práticas escolares; dimensões humanas que não deveriam deixar de fazer parte da tarefa educativa.

2 comentários:

José Manoel disse...

Assisti a defesa. Rafael, sempre muito alegre e atento, chamou a atenção em seu trabalho para a forma como os sujeitos-educandos da EJA, a partir de suas próprias falas, compreendem o tempo vivido, e procura de diversas maneiras experimentar situações e atividades de reflexão sobre este tempo que, em primeira impressão, aparece como "tempo perdido".
Parabéns Rafael.

José Manoel disse...

Quando digo, "tempo vivido", estou me referindo ao tempo vivido antes de ingressar na EJA.